segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O que não sei
Nowadays,
Sonho poemas-silêncios,
Signos indecifráveis,
Códigos fugazes
De pura luz.
Nowadays,
Sonho poemas azuis,
Urdidos em
Frases-galáxias,
Encíclicas de
Falas de fadas.
Sonho acordada
Poemas de nebulosas,
Versos-espíritos,
Afrescos,
Hálitos de rosas.
Nowadays,
Sonho palavras
Elípticas,
Léxico de nuvem,
Cifras de cítaras.
Sonho inescritas
Parábolas,
Preces em
Línguas de anjos,
O que não sei,
Nowadays.
segunda-feira, 31 de julho de 2017
terça-feira, 25 de julho de 2017
Diário de Viagem
Eu, partícula de Deus
Como se pode ver o mundo
E ainda assim acreditar
Que céu e terra e mar
E a Via Láctea
E a luz do sol
E estar na Terra,
Esse planeta azul,
E respirar,
E mais o amor,
O dom de amar,
Ser tudo acaso,
O resultado
Da explosão
De um Big Bang,
Poeira cósmica
De um universo
A se expandir,
Até sumir,
Até cessar,
Como se pode ver o mundo
E ainda nisso acreditar?
quarta-feira, 10 de maio de 2017
DIÁRIO DE VIAGEM
Amar o Amor
O equinócio
De primavera
É o exato instante
Em que começa
A estação das flores,
E dos amores,
No Hemisfério Norte
(Quando o sol
Cruza a sombra
Projetada da linha
Do Equador, no céu,
E o curvo tempo
Iguala luz
E escuridão).
Então, o milagre
Acontece: Cupido,
O Deus romano
Do amor, espeta
Flechas nos corações
E enamorados
De toda a Terra
Despertam.
No Centro-Oeste
Do Brasil, ao centro
Do Hemisfério Sul,
Embora outono,
Meu coração
Sucumbe ao ritual
E com Tim Maia,
Eu canto: "Te amo,
É primavera".
DIÁRIO DE VIAGEM
Amar o Amor
O equinócio
De primavera
É o exato instante
Em que começa
A estação das flores,
E dos amores,
No Hemisfério Norte
(Quando o sol
Cruza a sombra
Projetada da linha
Do Equador, no céu,
E o curvo tempo
Iguala luz
E escuridão).
Então, o milagre
Acontece: Cupido,
O Deus romano
Do amor, espeta
Flechas nos corações
E enamorados
De toda a Terra
Despertam.
No Centro-Oeste
Do Brasil, ao centro
Do Hemisfério Sul,
Embora outono,
Meu coração
Sucumbe ao ritual
E com Tim Maia,
Eu canto: "Te amo,
É primavera".
sábado, 6 de maio de 2017
DIÁRIO DE VIAGEM
O Grito - Edvard Munch |
O Grito
Ontem, um homem
Acelerou um caminhão,
Deixando no meio
Da multidão um rastro
De sangue e membros,
Quebrados feito
Mamulengos.
Ontem, uma mulher
Jogou-se do décimo
Andar do apartamento,
Deixando sentados
Na sala, perplexos,
Mãe, pai, marido
E seus dois rebentos.
Ontem, a polícia
Cercou meninos
Num carro roubado
E cravou de balas
Seus dorsos franzinos.
Ontem, na Itália,
Um barco naufragou
A esperança
E o vasto oceano
Devolveu à praia
Um corpo de criança.
Ontem,
Fez um tempo
Escuro como breu,
Mas amanheceu,
Mas amanheceu,
Mas amanheceu.
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Diário de Viagem
Meditação
sobre
Ser e Tempo
Medito,
Ser e estar
No mundo,
Compadeço-me
De mim
E do outro,
Vejo-o em mim,
E nele me vejo,
Semelhante,
Espelho,
Escopo,
Conceito
Universal
E obscuro,
Cujo sentido,
em Heidegger,
É a questão
Fundamental
Da Existência
Do ser
No tempo.
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