quinta-feira, 14 de março de 2013

DIÁRIO DE VIAGEM





Poetweet 39 – Francisco I, sucessor de Pedro, soldado de Jesus, que ao Santo de Assis tomes por modelo e aos mais desvalidos alivies a cruz.


terça-feira, 12 de março de 2013

DIÁRIO DE VIAGEM


Poetweet 38 - Dói e atrai a mim o carma, a mística, o frêmito, o fulgor, a lava, o coma, o rubor, a rima, e ainda o imã da palavra amor.

sexta-feira, 1 de março de 2013

DIÁRIO DE VIAGEM




“Ah, insensatez, que você fez,
Coração mais sem cuidado...”


Na Torre de TV,
Quem abre os braços
Sou eu, para você
E ainda que os eixos
De nossas curtas vidas
Jamais se cruzem outra vez,
Ainda assim valeu, você e eu,
Durar seria o céu, insensatez.

* O título é um verso da canção Insensatez, da dupla encantada Vinicius de Moraes e Tom Jobim.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

DIÁRIO DE VIAGEM


Poetweet 37 - Sabe quando você fala e o som de sua voz mistura-se ao murmurinho do vento? Assim faz-se um verso, quando corta o pensamento.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

DIÁRIO DE VIAGEM


Poetweet 36 - De minha parte, calo, desculpo, perdoo, peço perdão, dou razão ao outro, só para não perdê-lo: o amor inestimável de um amigo.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

DIÁRIO DE VIAGEM


Poetweet 35 - Quisera ter no peito um órgão como um rim, para filtrar a saudade e derramá-la ao ralo, até perdê-la, dentro da noite sem fim.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DIÁRIO DE VIAGEM


Sobre a grandeza do amor

Mãe,
Perdoa o mau jeito,
O traço imperfeito
De cada um de nós.
Perdoa a fraqueza,
Perdoa o medo,
A palavra áspera,
O desassossego.
Perdoa mãe,
Nossos tantos
Defeitos.

Não desiste,
Mãe, de nenhum
De nós,
Pois somos
Pequenos
Ante a nobreza
De teus sentimentos,
Ante a justeza
De teus pensamentos,
Ante a magnitude
De tua voz.

Em ti, mãe, nos
Reconhecemos,
Em teu colo
Protetor, nos reencontramos
E nos reerguemos.
Nos baques da vida,
Nos tantos reveses
Que por vezes abrem
Profundas feridas,
Quantas vezes, mãe,
Tu nos amparaste,
Pacientemente,
Até que essas chagas
Cicatrizassem.

Por isso, mãezinha,
Maus modos à parte,
Somos dependentes
Do amor incessante
Com que nos moldaste.
Sem ele, secamos,
Como seca o solo
Quente do Nordeste
Ante a estiagem.
Teu amor, mãezinha,
É chuva corrente
Semeando sonhos
No peito da gente.
Em ti nos miramos,
Para sermos melhores
E seguirmos juntos,
Vencendo os percalços
Do tempo presente.