Por ti, Shakespeare,
beberei veneno
Ando numa viagem
de silêncio e imagem,
um universo paralelo,
anterior às palavras,
como uma casa
pintada de amarelo
a perder o olhar
de quem por ela
passa.
Ando num universo
de príncipes e de fadas,
em castelos
de névoa e de luz,
ando e carrego
minha cruz.
Ando por labirintos
e tanto mais me perco
mais te sinto próximo
de mim, Romeu.
Eu, tua sempre
Julieta, adeus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário