domingo, 29 de julho de 2012
Diário de Viagem
Poetweet 2 - Como dois e dois são quatro, meu coração matemático constrói uma exata equação sobre uma fé imensurável e a insofismável razão.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
DIÁRIO DE VIAGEM
Poetweet 1- Tenho exatos cento e quarenta toques nesse ciberespaço para tocar teu coração ateu e conectá-lo virtual e visceralmente ao meu.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
DIÁRIO DE VIAGEM
Ouvir música
E ver a lua nascer
A lua verde
Nasce na
Sacada amarela
Da janela azul,
Enquanto canta
Caetano Veloso
Eleanor Rigby
E o mundo todo
É um arcoíris.
A lua amarela
Nasce por trás
Da folhagem
Verde ...Ah,
Look at all
The lonely
People, ouve
O ouvido em
Puro êxtase.
Where do
They all
Come from,
Pergunto à
Lívida lua,
E num click
Ouço Paul
McCartney
Sing Eleanor
Rigby, com
Seu canto
Triste. All
The lonely
People, where
Do they all
Belong.
Corro à janela
E vejo a lua,
Branca e bela,
Clarear a noite
Do meu coração.
Volto, então,
Num click
A ouvir a
Voz do cantor
Baiano ao violão,
Enquanto
Teclo à tela
Branca esses
Leves versos
Livres.
Eleanor Rigby...
Lives in a dream…
Just like you,
Just like me.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
DIÁRIO DE VIAGEM
Não texto
Por trás desse silêncio,
só tem eu,
mais do mesmo de mim,
sem disfarces
ou máscaras a cair.
Somente eu,
certa angústia
e a incansável busca
pela transcendência.
Somente eu
e a fé a iluminar-me
os passos,
mesmo se há breu
e se a dor me fere a carne.
Meu grande amor, de verdade,
por trás desse silêncio,
só tem eu.
terça-feira, 12 de junho de 2012
DIÁRIO DE VIAGEM
Sobre sapos e príncipes
Se seu príncipe
transformou-se
em sapo, releve,
afinal, o que há
de tão mal em
ser um batráquio?
Se você reparar
bem, até que
ele é um bicho
simpático, cantante,
saltitante, alegre.
Decerto que é
feio, afinal, é
um sapo e já
diz o ditado,
quem ama o feio,
bonito lhe parece.
Por isso, aceite
com gratidão
o amor que
você sente,
incondicionalmente,
ainda que só
você o sinta.
Ttransforme seu
ogro outra vez
em príncipe, só
para seu deleite.
E para salvá-lo
do triste destino
de ser só um
sapo perdido
no lodo de seu
próprio charco,
na escuridão.
sábado, 12 de maio de 2012
Diário de Viagem
Se, por hora, não tens norte
Se, por hora, não tens mar,
Mergulha os olhos na imensidão
Do Paranoá e agradece.
Se, por hora, não tens luz,
Vê e te embebes da luz
Do sol, quando amanhece.
E assiste ao róseo rastro
Vermelho do arrebol
E à clara lua a iluminar-te,
Quando anoitece. Se por hora
Não tens fé, entrega a Deus
Tua não prece, pois certamente
Ele ouvirá. E há de guiar-te,
Como essas velas brancas, o vento,
E o pensamento, a navegar.
Se, por hora, não tens mar,
Mergulha os olhos na imensidão
Do Paranoá e agradece.
Se, por hora, não tens luz,
Vê e te embebes da luz
Do sol, quando amanhece.
E assiste ao róseo rastro
Vermelho do arrebol
E à clara lua a iluminar-te,
Quando anoitece. Se por hora
Não tens fé, entrega a Deus
Tua não prece, pois certamente
Ele ouvirá. E há de guiar-te,
Como essas velas brancas, o vento,
E o pensamento, a navegar.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Diário de Viagem
Sobre
a natureza
do amor
O amor
exige
extrema
coragem
e provoca,
enfim,
um extremo
medo,
pois que é
desnudar-se
plenamente
frente ao outro,
mostrar-se
de corpo e alma,
desprender-se
da própria vontade,
quase a abrir mão
de uma identidade,
quase a perder-se
no que quer o outro,
no que sonha o outro,
conhecer-se,
enfim,
a partir do outro,
da outra metade,
é ver-se ao espelho,
é reencontrar-se
ao reencontrá-lo,
é amar de novo.
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